Compositor: Carach Angren
Mil e quinhentos e trinta e seis
Sua velhice chegou a coroa afixada
Seu único desejo é conceber
Enquanto queima aqueles que evitam a crença
Inúmeros anos de sede por sangue
E centenas sacrificados
Todos enforcados, esquartejados, cauterizados
A rainha ainda anseia por dar à luz
Anos infinitos de loucura!
Fatigada pela morte, a cruel intriga
É o desespero e a tristeza
Do ventre real ainda sem fruto
Rainha de sangue
Rainha de sangue
Como um mendigo perante o altar
Parece que o Senhor aliviou seu apuro
No entanto abordo espontâneo ainda vem rapidamente
Como um ladrão no meio da noite
Subindo suas escadas de costas
Agarrando um espelho e uma vela
Mostre-me o meu futuro e mostre-me o que é meu
E o espelho mostra a ela uma criança recém-nascida
Ela pega a criança, tão doce
Mas o espelho se quebra
E seus olhos começam a sangrar
Uma espessa neblina abaixa
De repente descendo as escadas
Ela solta o pavoroso espelho
Gritando de desespero
Rainha de sangue
Uma forma aparece na névoa
E a joga no chão
A criança, agora flutuando no ar
Ela grita: Já chega!
A criança sem olhos então estende a mão
Ela segura seu pequeno braço
Mas uma onda de névoa a puxa de volta
A força súbita quebra o pescoço do bebê
Rainha de sangue
Rainha de sangue
Rainha de sangue
Ela vem através do espelho
Rainha de sangue
Ela vem através do espelho
Rainha de sangue
Ela vem através do espelho
Rainha de sangue